Ser prenda de um CTG vai muito além de ostentar um galardão. É demonstrar o seu amor pelo Rio Grande, é vestir a camisa de um ideal, é exemplificar os valores e a cultura da mulher gaúcha. Representar um CTG com 50 anos de existência é sentir-se uma parte – ainda que pequena – de sua história. É colaborar com o sentimento de valorização das nossas raízes, para que nunca se perca a fibra e a coragem da mulher gaúcha, como parte importante da história sócio-cultural do nosso estado.
Assim como dizia Paixão Cortes em sua obra intitulada A Prenda Tradicionalista, "ser prenda verdadeiramente, é uma opção corajosa e digna do melhor reconhecimento. Fazer-se prenda, quando há uma gama de outras ofertas, é o atestado vigoroso de um predicado especial, muito mais valorizado pelas conquistas femininas da atualidade, representadas, principalmente, no direito de escolha e na vontade própria". Ser prenda é, acima de tudo, abrir mão de teus luxos e de quem tu és em tua vida particular, para tornar-te um espelho para as gerações futuras dentro de tua Entidade Tradicionalista.
Para mim, ser e fazer parte do CTG Os Gaudérios é um regalo do Patrão Celestial, que me concedeu a honra de poder representar as meninas e jovens da nossa entidade, como 1ª Prenda Juvenil em 2004/2005, 1ª Prenda Adulta em 2005/2006, 2006/2007 e 2011/2012, assim como também pude levar o nome do nosso CTG a nível municipal, como 1ª Prenda Farroupilha da Associação Tradicionalista e Cultural de Cachoeira do Sul na gestão 2008/2009 e, também, a nível regional como 1ª Prenda da 5ª Região Tradicionalista 2007/2008, bem como ter participado das Invernadas Artísticas da casa. São experiências únicas, que onde quer que eu esteja, por onde quer que eu ande, vou recordar com muito carinho, sendo em fotos, filmagens, ou nas minhas lembranças, continuando sempre a minha trajetória Tradicionalista “gauderiando pelos pagos, para a glória do Rio Grande”.
Maria Emília Trindade - 1ª Prenda do CTG Os Gaudérios
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